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Recip destaca cooperativas financeiras em evento internacional do setor

As cooperativas financeiras reconhecidas na categoria global do Recip 2º Ciclo participaram, junto à Fenasbac e ao Instituto Fenasbac, do United in Sustainability Summit, evento que reúne anualmente líderes e cooperativas de diversos países

O United in Sustainability Summit – Cúpula Anual da Indústria de Uniões de Crédito, aconteceu em Washington, D.C, no dia 30 de novembro. A Fenasbac e o Instituto Fenasbac, idealizadores do Reconhecimento Inovação com Propósito – Recip, foram convidados a participar do evento, junto às cooperativas financeiras reconhecidas na categoria Global do Recip 2º Ciclo, e compartilhar as boas práticas do segmento no Brasil com líderes e cooperativas de diversos países.

Co-organizado pela United Nations Federal Credit Union (UNFCU-ONU) e pela Federal Credit Union of Organization of American States (OAS-FCU), a 6ª edição da Cúpula teve como tema “Construindo Resiliência Através de Ações Sustentáveis” e reuniu líderes do segmento de crédito cooperativo para discutir temas como sustentabilidade, diversidade e responsabilidade social corporativa.

O presidente e diretor executivo da OAS-FCU, Carlos Calderon, recebeu os representantes do Recip e das cooperativas financeiras brasileiras pessoalmente e expressou sua satisfação em compartilhar e aprender boas práticas, destacando a importância da participação da delegação brasileira no evento. “Vocês fizeram a diferença na conferência”, afirmou.

 

INOVAÇÃO & PROPÓSITO

O Presidente do Conselho Gestor da Fenasbac, Paulo Aragão, foi o responsável pela abertura do painel sobre o Recip e destacou o papel da iniciativa em evidenciar o valor do cooperativismo financeiro brasileiro internacionalmente.

“Nosso compromisso com o propósito nos fez ultrapassar fronteiras e mostrar ao mundo o poder do cooperativismo brasileiro, reconhecendo iniciativas que impactam pessoas e comunidades. Isso é um grande marco para a nossa jornada”, afirmou o presidente.

Em seguida, Carolina Castro, Coordenadora Geral do Recip, explicou que a iniciativa foi desenhada para “reunir, analisar, classificar e celebrar medidas inovadoras de resultados não financeiros em cooperativas de crédito brasileiras”. A gestora destacou, ainda, que o Recip está alinhado aos 7 princípios do cooperativismo, à Agenda BC# e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Angelita Marisa Cadoná, presidente do Conselho de Administração da Sicredi Conexão, apresentou iniciativas da cooperativa voltadas ao desenvolvimento das comunidades, fomento ao empreendedorismo sustentável e à inovação com propósito, mostrando que o maior ativo da cooperativa são as pessoas.

“Cada mente educada e estimulada é um passo em direção a um projeto global mais promissor, onde a cooperação, a equidade e a prosperidade guiada por padrões éticos e humanitários são os pilares de uma sociedade verdadeiramente evoluída”, disse.

Vanildo Leoni, Diretor Executivo da Viacredi, destacou a importância da intercooperação, do diálogo e da proximidade com os colaboradores e a comunidade para promover o crescimento sustentável. “É assim que estamos construindo um futuro mais próspero, mais resiliente e sustentável para todos. Colocando as pessoas no centro de todas as nossas ações”, afirmou.

César Augusto Mattos, presidente do Conselho de Administração do Sicoob Coopemata, encerrou o painel expressando a importância do reconhecimento recebido pelo Recip que, segundo ele, destaca a cooperativa aos olhos Banco Central do Brasil e do sistema cooperativo brasileiro.

“Esse reconhecimento nos dá a convicção de que estamos no caminho certo, cumprindo o nosso propósito, enquanto cooperativa, de levar a essência do cooperativismo às comunidades onde estamos inseridos, promovendo justiça financeira e prosperidade”, concluiu.

 

INTERCOOPERAÇÃO, NA PRÁTICA

A delegação do Recip chegou em Washington, D.C., no dia 29 de novembro, e permaneceu na capital até o dia 05 de dezembro. Durante esse período, os representantes tiveram experiências imersivas no cooperativismo de crédito e no sistema financeiro local.

Dentre os lugares visitados, cabe destacar o órgão regulador do segmento nos Estados Unidos e as instituições do segmento cooperativo e do sistema financeiro, como a National Credit Union Administration (NCUA), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Credit Union National Association (CUNA) e o National Press Club, onde os representantes se reuniram com autoridades renomadas para conhecer de perto o trabalho feito pelas organizações, trocar experiências e estabelecer conexões promissoras.

“Percebemos que o BID tem uma preocupação muito grande com projetos que promovam o desenvolvimento socioeconômico, a agenda climática e uma economia de baixo carbono. Agendas que conversam muito com o nosso dia a dia no cooperativismo de crédito brasileiro”, disse Angelita Marisa Cadoná.

Sérgio Cadore, presidente do Conselho de Administração da Viacredi, descreveu o encontro com o representante da NCUA, Rodney E. Hood, como uma oportunidade para encontrar soluções de forma intercooperativa.

“Foi muito importante para nós, porque nos deu uma visão do que é o cooperativismo aqui. E percebemos que as dores são basicamente as mesmas, de modo que as experiências de um com as experiências de outro nos levam a uma solução mais rápida”, afirmou Cadore.

Em complemento à fala do presidente, Vanildo Leoni ressaltou a relevância do contato com outras cooperativas e realidades, que permitiu identificar similaridades entre o cooperativismo financeiro brasileiro e americano.

“Acima de tudo é um processo de intercooperação nacional e internacional. Tivemos muitas evidências de que o momento é de discussão focada em sustentabilidade. […] Entendi que as pessoas no centro, o relacionamento com a comunidade, e essa relação próxima entre as pessoas e a cooperativa é fundamental. […] No fim, acaba sendo sustentável, porque você entrega soluções às demandas das pessoas”, disse.

Após a experiência, Carolina Castro, afirmou que a Fenasbac e o Instituto Fenasbac acreditam fortemente no potencial das cooperativas de crédito brasileiras em serem parceiras de implementação de projetos internacionais no Brasil.

“As cooperativas de crédito são parceiras perfeitas, uma vez que são objetivas, trabalham com risco, responsabilidade, foco no resultado e carregam a sustentabilidade em seu DNA. Além disso, atuam in loco, de modo que já conhecem a realidade local e entregam projetos que promovem transformação e impacto socioeconômico”, concluiu.

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